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24-01-2023 18:58
É mais do que justo que o filho do falecido Nzongo Soul preste uma homenagem póstuma ao seu pai, falecido há cinco anos em Paris, publicando um dos seus manuscritos. Este artista merece tal honra através de um romance que retraça a aventura de um homem que sonhava em criar uma ponte entre culturas.
O homem que, durante anos, entre Brazzaville e Paris, soube impregnar as suas composições musicais de um ritmo caraterístico, deixou uma obra notável. Toda a filosofia do seu trabalho está enraizada naquilo a que chama "walla", ou seja, o sentimento absoluto de realçar a tradição oral africana através da escuta, do pensamento e da ação.
Toda a sua criação musical foi centrada nos valores inerentes à paz, à unidade, à condição humana e à própria vida. Diz isso com talento em "Preto e branco de Bernard Lavilliers, uma homenagem a Nelson Mandela, e em Lingala: "Po na ba mboka nionso pe na bikolo nionso " (De todos os países e de todas as cores).
Os testemunhos dados durante a apresentação do referido livro convergiram para uma única ideia, a de convidar as gerações mais novas a seguir Nzongo Soul e a perpetuar o seu património musical. Uma música inspirada em sons de todo o mundo.  
Este artista serviu de modelo para outros. Com o seu toucado rasta, inspirou muitas estrelas de todo o mundo a fazerem dele o seu look. A sua voz original, o seu estilo e os seus ritmos fizeram dele um artista excecional à frente dos "Walla players". Nós saudamo-lo!
  
 
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O Collectif libre pour la retraite automatique (CLRA), que fez a sua estreia oficial a 19 de dezembro numa assembleia geral em Brazzaville, tem como objetivo, entre outros, a defesa dos interesses dos reformados, nomeadamente os da Caisse de retraite des fonctionnaires (CRF).
 
Presidido por Dewis Goulou-Tsiba, que dirige um comité executivo nacional de nove membros, o CLRA pretende ser uma organização digna capaz de restaurar a imagem dos reformados. O presidente desta organização, criada em 2014, apelou aos reformados civis e militares membros do coletivo para mostrarem mais empenho e realismo, para que as suas condições de vida possam ser melhoradas através deste movimento sindical. "Os reformados são cidadãos congoleses da mesma forma que os funcionários públicos no ativo que vivem na mesma sociedade. Têm o mesmo cabaz de compras. Atualmente, as preocupações dos reformados civis e militares consistem em ver melhoradas as suas condições de vida, tal como consta do caderno de encargos enviado às autoridades competentes há alguns anos.afirmou Dewis Goulou-Tsiba.
Segundo ele, as questões relacionadas com a reforma preocupam todos os antigos reformados do Congo há mais de 30 anos. A reforma costumava ser um período de descanso tranquilo. Muitas vezes, recordou, os reformados eram levados para casa com toda a sua família, gozando de todos os seus direitos. "Antigamente, quando os nossos idosos se reformavam, a licença de seis meses era anexada ao último recibo de vencimento para lhes permitir resolver certos problemas e enfrentar as dificuldades. Mas, atualmente, a reforma está a tornar-se uma prisão ou um período de miséria. Pedimos que esta automatização seja eficaz e, por isso, formámos um coletivo".prosseguiu Dewis Goulou-Tsiba.
Para além do comité executivo, o CLRA dispõe igualmente de uma comissão nacional de acompanhamento e avaliação composta por três membros e presidida por Fidèle Mouyabi Mberi. Dewis Goulou-Tsiba, que descreve os problemas dos reformados congoleses, cita, por exemplo, os atrasos no pagamento das pensões, as dificuldades em obter o certificado de cessação de pagamento (pelo menos dois ou três meses), os procedimentos administrativos ao nível da função pública que exigem subornos. "Não podemos continuar assim, temos de pôr fim a isto, temos de encurtar o caminho dos nossos casos".suplicou.
A título de recordação, a reforma automática anunciada em 2007 pelo Presidente da República está, em princípio, em vigor desde 2012. O CLRA é constituído, em parte, pela primeira vaga de 1 000 reformados que beneficiam desta medida desde 24 de dezembro de 2013.
No entanto, a direção geral do CRF calculou que seriam necessários cerca de 400 milhões de FCFA para cobrir todos os reformados em 2012. Para a primeira vaga, foi necessário reunir cerca de 200 milhões de FCFA. Quando questionado sobre o custo do pagamento dos reformados de 2013 e 2014, o Diretor Geral do fundo afirmou que o orçamento de Estado teria de ser envolvido, tal como previsto no decreto de 1986. A automatização não depende apenas do CRF, disse ele, mas também dos Ministérios da Função Pública, das Finanças, da Defesa Nacional, do Interior e de organismos similares.
 
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